segunda-feira, outubro 22, 2007

Carta ao Presidente da República

Excelentíssimo Senhor Presidente da República, gostaria de esclarecer alguns assuntos que têm vindo a despertar algum interesse. Portugal, apesar de ser um pais desenvolvido, não tem tanta qualidade de vida como outros países. Ainda existem famílias a viverem em "barracas", se é que se pode chamar assim... Do meu conhecimento nada é feito para melhorar essa situação. O que fazem muitas vezes é destruir as suas "casas" porque querem construir algo do interesse económico.
Esta situação de miséria é agravada pela falta de oportunidades de emprego.
Um exemplo: o investimento que é feito em estádios, em apartamentos que estão anos para serem comprados, em obras que por vezes ficam a meio... Todos esses investimentos, por vezes, são um desperdício de dinheiro.
Dinheiro esse que podia ser melhor empregue. Há tantas famílias em Portugal que vivem na miséria, que passam fome... É essa a imagem que quer passar de Portugal?
Gostaria que reflectisse sobre o assunto.
As grandes obras, estádios, estradas, servirão para encobrir a miséria de alguns cidadãos?

Atenciosamente,
Cátia Crespo

sexta-feira, outubro 19, 2007

A história de um sonho - Arthur Schnitzler

A História de um Sonho é um clássico escrito por Arthur Schnitzler.
Schnitzler situa o conto na capital austríaca no inicio do século XX. O autor desta obra, descreve a intimidade de um jovem casal de burgueses vienenses, frequentadores dos salões de bailes, principalmente, de bailes de máscaras, mais famosos de Viena.
Fridolin, a personagem principal do conto, era médico. Sua esposa, de nome Albertine, era a mãe da sua filha. O casal para além do seu relacionamento amoroso, era muito unido. Pode dizer-se que eram cúmplices um do outro.
Um dia, Albertine contou a Fridolin uma das suas fantasias adulterinas que tivera, mas esta confissão foi interrompida por uma urgência nos serviços médicos. Aquela confissão originou momentos menos bons no casamento daquela casal. A relação dos sonhos com a realidade, o medo da traição, o desejo e os rituais orgíacos põem em risco aquela relação, que até ali era de sonho. Com muitos altos e baixos conseguiram recuperar a confiança que tinham, anteriormente, um no outro. Assim, continuaram a ser uma família feliz!

Opinião:
A partir de uma escrita envolvente, Arthur Schnitzler conquista a atenção do leitor. A sua escrita pormenorizada e de fácil percepção, capta o desejo de saber o que se vai passar a seguir.
A forma de escrita deste escritor dá para pintarmos a história na nossa cabeça e imaginarmos o ambiente relatado no livro.
Mantém-se o suspense acerca de como fica a relação do casal até ao final do livro, o que desperta ainda mais interesse ao leitor.

O autor
Arthur Schnitzler foi um escritor austríaco nascido em 15 de Maio de 1862 em Viena. Cresceu num ambiente em que se cultivava poesia, pintura e literatura. Frequentou o liceu tendo mais tarde tirado o curso de medicina. Ao participar no trabalho de uma revista clínica e começou a interessar-se por psicologia. Trabalhou como médico e, com outro médico, fazia experiências, como a hipnose, e a sugestão, como técnicas terapêuticas.
Arhur Schnitzler, ficou conhecido com a publicação de Anatol (1893) e Ronda (1897). Como escritor e também como psicólogo, Schnitzler antecipou ideias do criador da psicanálise.
Este escritor faleceu a 21 de Outubro de 1931 na sua terra natal.

terça-feira, outubro 09, 2007

Ler =)

Grupo III
Direitos do leitor:
- O direito de não ler.
- O direito de saltar páginas.
- O direito de não terminar um livro.
- O direito de reler.
- O direito de ler qualquer coisa.
- O direito ao bovarismo (doença textualmente transmíssivel).
- O direito de ler em qualquer lugar.
- O direito de ler uma frase aqui e outra ali.
- O direito de ler em voz alta.
- O direito de se calar.
« O verbo ler não suporta o imperativo. É uma adversão que compartilha com os outros: o verbo amar... o verbo sonhar...»
Daniel Pennac, Como um romance (1992)
O leitor tem muitos direitos em relação ao ler.
Daniel Pennac com a sua frase, pretende demonstrar ao leitor que ler, apesar de não ser obrigatório é bom. Ler é prazer! É como amar e sonhar que mesmo sem querer gostamos ou fazemos. Quando damos por nós, mesmo sem darmos conta, já estamos a ler.
Assim, comparando ao amar e ao sonhar prova o quão bom é ler!