O que é a poesia?
A poesia é utilizada para exprimir sentimentos, ideias e emoções. Recurso que ajuda a dizer os sentimentos e desejos mais profundos.
É o uso da nossa criatividade, das nossas emoções, dos nossos pensamentos... Do que nos vai na alma...
Ao escrever, viaja-se, mesmo sem sair do sitio. "Voa-se" para lugares maravilhos que só existem na nossa imaginação. É o acto de trabalhar as palavras, de fazer as pessoas sonharem ao ler os poemas.
Poesia é amar, sonhar, brincar...
domingo, janeiro 27, 2008
quarta-feira, janeiro 23, 2008
O Amor
Tens liberdade de sonhar
e a alegria de amar,
É o teu sonho
Para um dia poderes contar.
Os ciumes que sentes são: uma etapa desse amor
Derivados, por vezes, de uma traição
Tudo junto resulta, numa enorme discussão
O que pode acabar com a vossa relação.
Mas que grande confusão,
O que te está a acontecer
Coisas do amor
Que mais cedo ou mais tarde, vão aparecer.
Florbela Espanca
Florbela Espanca, Poetisa portuguesa, nasceu a 08 de Dezembro de 1894 em Vila Viçosa (Alentejo). Filha ilegítima de João Maria Espanca e de Antónia da Conceição Lobo, que morrera muito nova. Foi registada como filha de pai desconhecido mas, foi o próprio pai que a educou com a ajuda da sua esposa, madrasta de Florbela, seu nome: Mariana Espanca. Seu pai, que sempre a acompanhou, só muitos anos depois, por altura da inauguração do seu busto, é que a tomou como filha. Florbela estudou no liceu de Évora, mas só depois de se casar, em 1913, com Alberto Moutinho, concluiu, o curso de Letras do Curso dos Liceus, isto em 1917. Em Outubro de 1917 matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Em Lisboa, esteve com outros poetas e com o grupo de mulheres escritoras que procuravam reconhecimento. Colaborou em jornais e revistas. Em 1919, quando frequentava o terceiro ano de Direito, publicou a sua primeira obra poética, Livro de Mágoas e, passados 2 anos, divorciou-se de Alberto Moutinho mas, voltou a casar, desta vez no Porto, com o oficial de artilharia António Guimarães. No mesmo ano, seu pai, divorciou-se. Em 1923, publicou o Livro de Sóror Saudade. Passados outros 2 anos, Florbela casou-se, pela terceira vez, desta vez, com o médico Mário Laje, em Matosinhos. Os casamentos falhados, as desilusões amorosas e a morte do irmão, Apeles Espanca, de quem gostava muito, marcaram profundamente a sua vida e obra. Em Dezembro de 1930, todos os problemas que passara fizeram com que ela tomasse a decisão de se suicidar.
Depois da sua morte, muitos dos seus sonetos, foram publicados.
Depois da sua morte, muitos dos seus sonetos, foram publicados.
Um dos mais conhecidos sonetos da poetisa:
Ser Poeta
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
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